Um pouco da minha vida e a descoberta da doença.

Olá, pessoas do mundo!
Tá, o título do blog está enorme, mas não encontrei nenhum melhor e vai ficar este por enquanto. 
Que bela forma de começar meu texto, haha. Mas enfim, deixa eu me apresentar primeiro. 
Meu nome é Amanda Vieira, tenho 21 anos (em breve, 22), sou formada em Rádio, TV e Internet e trabalho como Produtora do Ar em uma rádio de São Paulo. Sou apaixonada por música, principalmente rock, indie rock, pop e algumas músicas alternativas. Todos meus amigos dizem que gosto de umas bandas estranhas, mas enfim, eu não acho.  
Moro com meus pais Reginaldo e Denise e meu irmão mais novo, Augusto. Gosto de alguns animes e tudo que for cor-de-rosa. Namoro há algum tempo um tal de Hugo Victor (brincadeira, bobinho... só para descontrair). Nos conhecemos em 2010 na faculdade, mas nós não sabemos dizer exatamente o tempo que estamos juntos, já que fizemos um "break" no meio do caminho. Então fica algo como 3 anos e alguns meses, 2 anos e 5 meses... bom, não temos mais nenhuma data específica de comemoração de aniversários, mas estamos felizes. 
Acho que consegui dar uma boa resumida. Viram? Aparentemente uma pessoa normal.
O fato é que, no início de 2012, em uma fase que tudo estava dando errado na minha vida, eu comecei a ter alguns sintomas estranhos. Nunca fui de ir ao médico nem essas coisas... se eu ia, era sempre por gripe forte ou faringite atacada (muita dor na garganta) e significava que eu estava muito mal realmente. Essas ocasiões eram bem raras. Minha mãe agenda exames de rotina desde que me entendo por gente, mas essas coisas normais que todo mundo precisa fazer uma vez por ano. Depois que virei adolescente e estava em uma fase meio "eu mando eu mim", estes exames eram normais pra mim a cada 3 anos provavelmente. 
Enfim... perdi o foco. 
Ah, é. O médico e os exames. Comecei a ter um sintomas estranhos: meus pés estavam muito inchados, como se estivessem cheios de água. Eles ficaram "fofinhos" e se eu apertava, sentia uma pressão forte neles e a "água" se espalhava, mas ao soltar eles voltavam a ser gordinhos. Eu sou muito magra, na verdade não tenho altura nem corpo de uma mulher. Agora, imagina uma pessoa assim e com os pés gordinhos? No mínimo, estranho. 
Ao acordar, meu olhos e dedos das mãos também estavam inchados. Ao longo do dia eles iam voltando ao normal, mas isso também me incomodava.
Outro sintoma que apareceu do nada e foi sem dúvida o pior deles, foram as cãibras. Eu fiz ballet clássico e jazz dos 10 anos aos 17, e também pratiquei natação por um tempo. Nunca tive problema de dores, cansaço ou cãibra ao executar movimentos mais fortes. Tudo bem que hoje em dia sou sedentária (pretendo mudar isso muito em breve, é uma promessa!), mas mesmo assim nunca tive motivos para ter esse tipo de problema. Bom, o que aconteceu foi que essas cãibras começaram a noite, durante o sono. Eu acordava no meio da noite gritando de dor e me contorcendo. Elas chegavam a durar 3 minutos direto. Quando terminava, o músculo continuava doendo, pois tinha feito muito esforço. 
A primeira vez que aconteceu eu estava dormindo no sofá em má posição e achei que isso que tinha acarretado. Porém, tornou-se uma coisa frequente e que não acontecia mais exclusivamente enquanto eu dormia, mas durante o dia também... elas ocorriam em ambas as pernas, nos dedos dos pés, nos braços e nos dedos das mãos.
Ok, alguma coisa estava errada comigo. Eu estava com pés de elefante e dores intensas que me deixavam com medo de me movimentar, pois a qualquer momento eu poderia sentir aquilo de novo, e era horrível. 
Foi aí que, com a ajuda da minha mãe, fomos marcar exames com um médico cardiovascular. Não sabíamos o que estava acontecendo, mas primeiramente aparentou ser um problema de circulação. 
Fui ao médico e ele solicitou uma série de exames (nessa época eu ainda morria de medo de agulhas e afins... vocês entenderão) e fiz todos. Desde dopplers e esses tipos de ultrassons até exames de colesterol e outras coisas mais. Ao levar os resultados de volta para o médico, ele disse que o exame de colesterol só poderia estar errado, pois tinha dado 572, sendo um número elevadíssimo. Começou a falar que era impossível e que só poderia ser erro do laboratório. Resultado: refiz este exame em outro laboratório e deu a mesma coisa. O médico não entendia o que estava acontecendo, mas imaginou ser algum problema de rim e me orientou a procurar um nefrologista. A partir deste momento, começou "A Saga de Mandy nos Laboratórios de Exames". Essa parte, eu conto um outro dia. 

Espero que tenha feito uma boa introdução. 
Até breve. Beijos, Mandy. 

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